Índios sequestraram 38 policiais no Peru, diz governo
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da Folha Online
Após os conflitos que mataram mais de 30 pessoas na Amazônia peruana nesta sexta-feira, o governo do Peru informou que um grupo de 38 policiais peruanos que faziam a segurança de uma estação petrolífera na região foram sequestrados por indígenas, que protestam há quase dois meses contra concessões para estrangeiros explorarem a região. A informação foi divulgada pelo primeiro-ministro, Yehude Simon.
Em entrevista coletiva, Simon disse que os índios ameaçaram queimar a estação petrolífera, enquanto sua colega do Interior, Mercedes Cabanillas, informou que são cerca de mil os indígenas que estão retendo os policiais.
Eles ameaçaram queimar a estação número 6 do gasoduto Norperuano, em cujas imediações protestavam há várias semanas.
O ministro do Interior disse que a polícia estava garantindo a segurança da instalação devido aos protestos que começaram no último dia 9 de abril.
"Há uma ação de força contra esses policiais, mas parece que poder haver algum diálogo", disse Cabanillas.
Sendero Luminoso
Também nesta sexta-feira, em uma região distante dos conflitos com os indígenas, um soldado morreu e outros quatro ficaram feridos durante um ataque cometido por supostos terroristas do grupo Sendero Luminoso contra a base militar de Sanabamba, na Província de Ayacucho, no centro-sul do país.
A ministra do Interior peruano, Mercedes Cabanillas, disse que o ataque aconteceu durante a troca de tropas na base militar, no momento em que chegava um helicóptero com os reforços.
Fontes do Ministério da Defesa peruano disseram que a aeronave não foi derrubada, mas recebeu tiros na fuselagem.
A base de Sanabamba é utilizada no combate aos remanescentes do Sendero Luminoso no Vale dos Rios Apurímac e Ene (VRAE), os quais se mobilizam nessa região de selva em aliança com as máfias do tráfico de drogas.
Foi nessa área em que os remanescentes do Sendero Luminoso emboscaram uma patrulha do Exército peruano na última Semana Santa, matando 14 militares.
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Após os conflitos que mataram mais de 30 pessoas na Amazônia peruana nesta sexta-feira, o governo do Peru informou que um grupo de 38 policiais peruanos que faziam a segurança de uma estação petrolífera na região foram sequestrados por indígenas, que protestam há quase dois meses contra concessões para estrangeiros explorarem a região. A informação foi divulgada pelo primeiro-ministro, Yehude Simon.
Em entrevista coletiva, Simon disse que os índios ameaçaram queimar a estação petrolífera, enquanto sua colega do Interior, Mercedes Cabanillas, informou que são cerca de mil os indígenas que estão retendo os policiais.
Eles ameaçaram queimar a estação número 6 do gasoduto Norperuano, em cujas imediações protestavam há várias semanas.
O ministro do Interior disse que a polícia estava garantindo a segurança da instalação devido aos protestos que começaram no último dia 9 de abril.
"Há uma ação de força contra esses policiais, mas parece que poder haver algum diálogo", disse Cabanillas.
Sendero Luminoso
Também nesta sexta-feira, em uma região distante dos conflitos com os indígenas, um soldado morreu e outros quatro ficaram feridos durante um ataque cometido por supostos terroristas do grupo Sendero Luminoso contra a base militar de Sanabamba, na Província de Ayacucho, no centro-sul do país.
A ministra do Interior peruano, Mercedes Cabanillas, disse que o ataque aconteceu durante a troca de tropas na base militar, no momento em que chegava um helicóptero com os reforços.
Fontes do Ministério da Defesa peruano disseram que a aeronave não foi derrubada, mas recebeu tiros na fuselagem.
A base de Sanabamba é utilizada no combate aos remanescentes do Sendero Luminoso no Vale dos Rios Apurímac e Ene (VRAE), os quais se mobilizam nessa região de selva em aliança com as máfias do tráfico de drogas.
Foi nessa área em que os remanescentes do Sendero Luminoso emboscaram uma patrulha do Exército peruano na última Semana Santa, matando 14 militares.
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