sexta-feira, 5 de junho de 2009

Casal Espião.

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05/06/2009 - 17h33
EUA prendem casal norte-americano acusado de espionagem em favor de Cuba
Do UOL Notícias*Em São Paulo
Um ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA e sua mulher foram presos por suspeita de espionagem em favor de Cuba ao longo de quase três décadas, informou o governo norte-americano nesta sexta-feira (5)Walter Kendall Myers, de 72 anos, conhecido como "Agente 202", e sua mulher, Gwendolyn Steingraber Myers, 71, chamada de "Agente 123" e "Agente E-634", foram detidos pelo FBI na quinta-feira, diz um comunicado do Departamento da Justiça dos EUA.
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Como é a prisão de segurança super-máxima que poderia receber os detentos de Guantánamo"A atividade clandestina apresentada nos cargos, que se prolongou durante quase três décadas é inacreditavelmente grave e deveria servir como uma advertência a qualquer outra pessoa do governo dos EUA", adverte o texto.Segundo a acusação, Walter e Gwendolyn eram agentes que trabalhavam para Cuba desde 1979. Os Myers se encontraram com o então presidente cubano Fidel Castro em 1995, viajando através do México com nomes falsos. Eles alegaram ter feito diversas viagens para a América Latina e o Caribe para se encontrar com agentes cubanos.Kendall Myers trabalhou no Departamento de Estado. Ele se especializou em assuntos europeus no Instituto de Serviços Estrangeiros. Em 2007, ele se aposentou do departamento do Birô de Inteligência e Pesquisas.A acusação diz que no seu último ano no emprego, Kendall Myers viu mais de 200 relatórios de inteligência que foram relatados para Cuba.O governo disse que Gwendolyn Myers revelou aos investigadores que seus lugares favoritos para passar informações eram as mercearias na região de Washington. O casal foi acusado por conspiração, por agir como agentes ilegais e por comunicar informações sigilosas ao governo cubano.A acusação diz que os dois possuem um rádio de ondas curtas, que eles usavam para enviar mensagens criptografadas para o Serviço de Inteligência de Cuba usando o código Morse. Em anos recentes, eles teriam enviado mensagens por e-mail usando um nome falso.Um agente não identificado do FBI se aproximou deles em abril fingindo ser um espião cubano. Documentos da Corte dizem que o casal caiu na armadilha e começaram a se encontrar com o agente em hotéis de Washington.

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